<html><body><div style="color:#000; background-color:#fff; font-family:Courier New, courier, monaco, monospace, sans-serif;font-size:10pt"><div>Segue a minha contribuição para o jornal a ser discutido na reunião de hoje, na casa da Rosana, em Osasco, as 20 horas.</div><div><br></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; font-family: 'Courier New', courier, monaco, monospace, sans-serif; background-color: transparent; font-style: normal; ">Abraços.</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; font-family: 'Courier New', courier, monaco, monospace, sans-serif; background-color: transparent; font-style: normal; "><br></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; font-family: 'Courier New', courier, monaco, monospace, sans-serif; background-color: transparent; font-style: normal; ">Márcio.</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; font-family: 'Courier New', courier, monaco, monospace, sans-serif;
background-color: transparent; font-style: normal; "><br></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; font-family: 'Courier New', courier, monaco, monospace, sans-serif; background-color: transparent; font-style: normal; "><div class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:22.0pt;
line-height:115%;font-family:"Arial Narrow","sans-serif"">Não há crise para os
banqueiros e governo: Reposição de perdas e 23% de reajuste já!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt;
line-height:115%;font-family:"Arial Narrow","sans-serif"">A pauta rebaixada da
atual diretoria do sindicato só faz bem aos banqueiros e ao governo. A Presidenta
do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região declarou o seguinte: <i>“Os maiores bancos do setor passaram de R$
4,6 bi de lucro no ano 2000 para R$ 53,4 bi em 2011. <b><u>Em pouco mais de dez anos tiveram crescimento de 1.054% (ou 471% se
descontada a inflação do período)</u></b>. Ou seja, não há crise para os bancos
no Brasil e os bancários, responsáveis por esse excelente resultado, sabem
disso e querem sua parte”, concluiu.”<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt;
line-height:115%;font-family:"Arial Narrow","sans-serif"">Soa como escárnio
esta declaração, quando, na mesma ocasião, a dirigente do maior sindicato do
país apresenta como <b><i><u>vitória o pseudo “aumento real” de 13,93% de 2004 a 2011!!!</u></i></b>
. Isso sem falar que na pauta dos cutistas entregue ao governo e aos banqueiros
não contempla perdas dos bancários do
setor privado, e muito menos dos trabalhadores do setor público, cujos salários valem a metade do que valiam em
julho de 1994. Não tocam na questão da isonomia, do plano de reposição de
perdas salariais nos bancos federais (oriundos da política de congelamento
salarial imposto pelos tucanos de 1994 até 2002), instituição do delegado
sindical para os bancários dos bancos privados; fim das metas, fim da
terceirização...isto é, uma série de reivindicações históricas da categoria que
não estão contempladas na pauta imposta pelos petistas na diretoria do
Sindicato de São Paulo, pois não foi convocada assembleia para que os <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt;
line-height:115%;font-family:"Arial Narrow","sans-serif"">PT=GOVERNO=BANQUEIRO=CUT=SINDICATO=PAUTA
REBAIXADA</span><span style="font-size:16.0pt;line-height:115%;font-family:
"Arial Narrow","sans-serif"">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt;
line-height:115%;font-family:"Arial Narrow","sans-serif"">Diante desta simbiose
entre sindicato, CUT, governo e banqueiros; não é de se admirar que o índice de
reajuste imposta aos bancários seja de 10,25%, elaborada num fórum viciado,
burocratizado e cheio de diretores sindicais comprometidos com o projeto do
governo de privatização do sistema financeiro, com participação, inclusive, do
governo, patrão da metade da categoria bancária, na pessoa do Ministro do
Trabalho Brizola Neto. É evidente que num fórum como este os interesses dos bancários
não tivessem a menor importância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt;
line-height:115%;font-family:"Arial Narrow","sans-serif"">Não é à toa que, em
meio a crise de 2008, os banqueiros receberam do governo mais de R$ 160 bilhões
de reais para os bancos continuarem a fazer verdadeiras orgias financeiras com
recursos públicos. Outra prova de parceria do PT e os banqueiros foi a mudança
nas regras da poupança, rebaixando o rendimento da poupança barateando a
matéria prima dos bancos, que é o dinheiro. Com a mesma medida, o governo do
PT, com apoio da CUT, permitiu que os títulos públicos da dívida voltassem a serem
interessantes para os bancos, os maiores investidores, como forma de “compensar”
a queda dos juros de mercado. O governo diminuiu o “spread” de um lado, mas por
outro, deu mais segurança ao patrimônio dos bancos usando dinheiro público. Já,
para os bancários só resta a demissão, tratamento por remédios de tarja preta e
arrocho salarial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:16.0pt;
line-height:115%;font-family:"Arial Narrow","sans-serif"">PAUTA QUE ATENDA AS
NECESSIDADES DOS BANCÁRIOS: SOMENTE COM LUTA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt;
line-height:115%;font-family:"Arial Narrow","sans-serif"">Nem tudo está
perdido. Ainda podemos salvar a nossa campanha salarial, desde que haja luta, a
exemplo das categorias do servidores públicos, que enfrentam o governo que prefere atender
aos interesses da agiotagem nacional e internacional, principais beneficiários
da política econômica do governo Dilma. Somente com muita luta podemos colocar
em discussão uma pauta que atende os reais interesses dos bancários, como
reajuste de 23% (que corresponde às perdas dos bancários do setor privado),
plano de reposição de perdas salariais para os bancários dos bancos públicos
federais, PLR linear distribuído igualitariamente para todos os bancários,
isonomia de salários e de direitos para bancários que executam o mesmo serviço,
nivelando por cima.<o:p></o:p></span></div></div></div></body></html>